Uma
imagem chocante de uma criança sendo ameaçado com uma virou símbolo do apoio ao
presidente da Síria, Bashar al-Assad. As eleições presidenciais devem ocorrer
em junho.
A
mensagem clara, onde rebeldes sírios seguram uma criança aterrorizada diante de
três pessoas empunhando armas foi publicada na internet por um suposto membro
da fação rebelde Exército Livre da Síria. A legenda diz “Nosso refém mais jovem
dentre as seitas hostis de Kessab”.
A
autenticidade da imagem é questionada. Mesmo assim, acredita-se que foi tirada
em Kessab, um vilarejo predominantemente cristão, perto da fronteira com a
Síria com a Turquia. O nome da criança não foi divulgado, mas os analistas não
tem dúvida que, a julgar pelos trajes, pertence à minoria cristã.
Os
líderes muçulmanos dizem que é uma estratégia do governo para aumentar o apoio
ao regime ditatorial de Assad. Ao mesmo tempo provocou uma reação considerável
contra grupos rebeldes sírios nas mídias sociais de língua árabe. Partidários
do presidente Assad estão espalhando a fotografia como parte da campanha. No
Twitter e no Facebook a legenda mais usada era “terroristas assassinos”.
O
fato é que os islâmicos que invadiram a região deixaram um rastro de
destruição: igrejas foram devastadas, casas queimadas e mais de 2.000 pessoas
expulsas de seus lares. Há registro de centenas de cristãos em Kessad sendo
sequestrados. Não há notícias oficiais se continuam vivos.
Trata-se
de mais um capítulo nesse conflito sangrento e brutal que já matou mais de 150
mil pessoas. A parcela da população que mais sofreu no embate entre os dois
grupos muçulmanos rivais foram os cristãos.
Desde
o início do conflito, em 2011, uma série de denúncias vem sendo feitas, incluindo
a crucificação e a decapitação daqueles que não seguem a fé islâmica. Com
informações Daily Mail
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